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 Arquivo Edgard Leuenroth (AEL)

O Arquivo Edgard Leuenroth - AEL completa 50 anos de existência em 2024. Sua vocação é a de salvaguardar a história social, de forma pública, gratuita e isenta, permitindo que ela possa ser revisitada e contada a partir de diferentes perspectivas disciplinares e teóricas.

História

O AEL surge da compra da documentação de jornais do anarquista, jornalista e preservacionista da memória de trabalhadores, Edgard Leuenroth. Fundado em momento agudo da ditadura civil-militar, o arquivo é  reconhecido pela comunidade científica como um centro de documentação e pesquisa de referência nacional e internacional. Têm sido suas atividades:  a salvaguarda do patrimônio documental; a difusão e publicação das informações de domínio público do AEL; a promoção de atividades de pesquisa e de eventos culturais que ampliem o acesso público às informações do arquivo; a constante atualização de conhecimentos e procedimentos técnicos necessários à preservação, organização e divulgação  de seu acervo; o cumprimento das normas técnicas e dos padrões bibliográficos e arquivísticos recomendados por instituições nacionais e internacionais; a elaboração de projetos e outras iniciativas para a captação de novas fontes documentais; a formulação de projetos e outras iniciativas para o desenvolvimento da preservação, organização, acesso e disseminação  de seus fundos e coleções.

O Arquivo Edgard Leuenroth foi fundado em 28 de junho de 1974 pelos professores Marco Aurélio Garcia, Michael McDonald Hall e Paulo Sérgio Pinheiro, da Universidade Estadual de Campinas. Sua vocação é a de salvaguardar a história social, de forma pública, gratuita e isenta, permitindo que ela possa ser revisitada e contada a partir de diferentes perspectivas disciplinares e teóricas. O AEL surge da compra da documentação de jornais do anarquista, jornalista e preservacionista da memória de trabalhadores, Edgard Leuenroth. Fundado em momento agudo da ditadura civil-militar, o Arquivo se destacou como guardião das cópias dos processos judiciais contra presos políticos, familiares, assassinados e desaparecidos (Projeto Brasil Nunca Mais!). Os principais estudos sobre o período resultaram de trabalhos de pesquisas realizados no AEL. Importante frisar, neste ano que também aniversaria 60 anos do golpe de estado civil-militar de 1964, que no AEL existem outros acervos que documentam a luta contra ditadura, da mobilização da sociedade civil e a resistência ao autoritarismo: Comitê Brasileiro pela Anistia, coleções de jornais de movimentos de mulheres, movimentos homossexuais, entrevistas com antigos exilados e presos políticos, acervos de movimentos artísticos (como o Teatro Oficina). Além disso, há coleções de documentos importantes de organizações, partidos e movimentos progressistas do Brasil e do exterior no arquivo. Mais recentemente, recebemos acervos referentes à memória negra, feminista e LGBTQIAPN+. Os novos acervos são resultado de um esforço de trabalho acadêmico das Direções do AEL que, atentas às mudanças na sociedade brasileira, contribuem para a diversificação do conjunto documental e para a salvaguarda da memória de movimentos sociais centrais para as lutas sociais contemporâneas. São quase 200 acervos preservados no arquivo, que contam a história de mudanças sociais decisivas em nível nacional e internacional.

Endereço

Arquivo Edgard Leuenroth
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH
Rua Cláudio Abramo, 377
Campinas - São Paulo - Brasil - CEP 13083-856
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Contato

Horário de funcionamento

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9:00-17:00

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