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Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (FGV CPDOC)

O debate sobre a atuação de mulheres na vida pública ganha cada vez mais centralidade, atravessando as pesquisas históricas e o campo dos arquivos. Ao longo dos últimos 40 anos, o CPDOC reuniu em seu acervo um conjunto significativo de arquivos privados pessoais, entrevistas de história oral e verbetes biográficos de personagens com atuação destacada na política brasileira contemporânea. Em 2015, em consonância com os estudos realizados por pesquisadores que evidenciavam a sub-representação das mulheres nas instituições de memória, o CPDOC resolveu alterar sua Política de Acervo manifestando publicamente o interesse na captação de arquivos de mulheres. 

AACMFOTO89712_Anna Amélia e Bertha Lutz no encontro da Federação Brasileira pelo Progresso
Fundo Almerinda Farias Gama

Essa mudança se tornou um marco para as reflexões de gênero na instituição. Desde então, foram desenvolvidas diversas iniciativas sobre o tema, com destaque para o Projeto de Digitalização dos Arquivos de Mulheres. Por meio de uma parceria com o Center for Research Libraries (CRL), o CPDOC digitalizou e disponibilizou ao público nove arquivos custodiados pela instituição. A iniciativa abriu espaço, também, para a revisão e atualização de informações e biografias dessas mulheres, que, de diferentes formas, impactaram a história brasileira. A empreitada permitiu, em 2020, a liberação para consulta online de mais de 35 mil páginas de documentos digitalizados. Em 2021, em uma nova etapa do projeto, cerca de mil fotografias dos arquivos da escritora Anna Amélia de Queiroz Carneiro de Mendonça e da antropóloga Yvonne Maggie foram liberados para consulta online. 

Em novembro de 2020, O CPDOC criou, junto com o IEB da USP, a Rede Arquivos de Mulheres para visibilizar e fomentar a pesquisa nos arquivos de mulheres. Nesse mesmo ano, foi criado o projeto “Mulheres Visíveis: atuação política feminina a partir do acervo do CPDOC”, no âmbito do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC). Durante esse projeto piloto, foi criada uma base de dados, ancorada no Omeka, software livre e gratuito que nos permitiu realizar um primeiro mapeamento sobre a presença feminina no acervo. 

Em 2021, como desdobramento desse projeto foi criado o PIVIC Rede Arquivos de Mulheres (RAM), com o objetivo de criar um site para a RAM. Uma equipe de bolsistas de diferentes universidades foi responsável por desenvolver esse site, baseado no WIX, uma plataforma online que permite criar e editar sites em HTML5 e sites mobile de forma bem intuitiva e com baixo investimento.

Arquivos de Mulheres FGV CPDOC

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