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O acervo do Arquivo Nacional é proveniente dos poderes executivo, judiciário e legislativo da esfera federal e inclui também documentação de natureza privada. É um acervo de grande magnitude, em vários sentidos: em relação às suas dimensões, medidas em quilômetros; no tocante ao número de fundos e coleções – são mais de 900 cadastrados no Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN); no que diz respeito aos variados gêneros documentais que o compõem (há documentos textuais, iconográficos, cartográficos, sonoros, audiovisuais, bibliográficos, tridimensionais); além de abarcar um largo período histórico (o documento mais antigo é datado de 1563, integrante do fundo Ordem do Carmo) e contemplar diversos temas.

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É possível encontrar no Arquivo Nacional aproximadamente 50 arquivos produzidos ou acumulados por mulheres. Parte desses acervos foram doados ao Arquivo Nacional, e outra parte – constituída por documentação audiovisual – ingressou em regime de comodato. São fundos e coleções de professoras, militantes, jornalistas, atletas, escritoras, cineastas, que representam a luta pela anistia ampla, geral e irrestrita; o movimento feminista que tanto contribui para diminuir as distinções sociais baseadas em diferenças sexuais; a conquista do voto feminino; a militância no movimento negro; o estudo da economia e da história; as artes plásticas e a fundação do Museu de Arte Moderna; a imprensa; a prática religiosa; o cotidiano em fazendas. É um número ainda pequeno, sobretudo em comparação ao montante total de fundos e coleções. Que o futuro nos reserve mais acervos de mulheres, das mais variadas origens, classes, raças e crenças.